sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Crónicas II

A AURPIFSSP, assim é a sua designação por iniciais, é a mais antiga Associação do seu género na Freguesia de S. Pedro, mas também uma das mais antigas do Concelho de Sintra, foi constituída oficialmente em 24 de Março de 1983, cujo âmbito de acção abrange o Concelho de Sintra.

Podem ser sócios desta Associação, todas as pessoas singulares ou colectivas, de número ilimitado de associados

Tem como objectivos organizar os reformados pensionistas e idosos, na defesa dos seus interesses colectivos, nomeadamente os previstos na Constituição da Republica, para assegurar e proteger uma existência condigna na velhice, invalidez e sobrevivência, são:

- Promovendo reuniões de convívio, recreativos, culturais e outros;

- Desenvolver e reforçar o espírito de unidade e solidariedade, entre todos os trabalhadores no activo, condição indispensável para a resolução dos seus problemas levando à prática as iniciativas que melhor garantam uma vida compatível com a sua natureza de homens /mulheres livres;

- Promovendo a criação de centros de convívio, centros de dia, podendo até criar lares, em localidades do Concelho de Sintra.

Porque sabemos que existem dificuldades, e ao assistir ao envelhecimento dos nossos associados, que estão a ficar cada vez mais idosos, consequentemente mais frágeis também, certamente isto traz grandes preocupações, obrigando-nos a socorrer de tudo e de todos, alertando, para alterar rapidamente a situção, cada vez mais preocupante, e com poucas soluções à vista.

É neste sentido que estamos a trabalhar, por isso temos vindo a dialogar com a DSAS da CMS, vezes sem conta para rever as instalações que temos, (provisórias vai fazer 26 anos), sem quaisquer condições de funcionalidade e segurança, de modo a nem sequer se poder colocar em funcionamento o Centro de Dia com uma refeição quente e para assegurar o Apoio Domiciliário apenas na nossa Aldeia, e para aqueles que de nós se queiram socorrer.

Lamentamos profundamente, até mesmo com o tal trabalho em rede desenvolvido, que todas as soluções encontradas até hoje, não passem de sucessivas maneiras de adiar a situação, sem haver a coragem de nos apresentarem alternativas de fundo, para que se consiga ultrapassar esta barreira, (que começa a mostrar-se politica) de modo a dar a esta Associação a dignidade e o respeito que há muito ela nos merece, aliás, até pelo trabalho e honestidade já reconhecido.

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